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Do senso comum ao senso crítico



                         O que é senso comum?
O senso comum é composto de opiniões informais que ouvimos ou emitimos em nossas conversas; ele reflete conhecimentos vagos, superficiais ou ingênuos. O senso comum é expresso na “frase feita”, como em: “O brasileiro é um povo pacífico”. A imprecisão, a incoerência e a fragmentação são características do senso comum. A Filosofia não estuda o senso comum, mas sim o senso crítico. Porém, não deve-se condenar o senso comum porque é a partir desse conhecimento fragmentado que podemos criar uma reflexão, um estudo que resulte em um conhecimento científico, verídico.

A palavra Filosofia é atribuída ao grego Pitágoras e tem o sentido etimológico de “amor à sabedoria”. Mais tarde, esse significado etimológico foi substituído por um tipo especial de sabedoria, aquela que utiliza a razão. Assim, o saber filosófico diferencia-se do mito, pois este é uma explicação fantasiosa do mundo.

Na Grécia Antiga, a Filosofia abrangia a totalidade do conhecimento racional desenvolvido pelo homem. Já na Modernidade ocorreu uma redução no campo da Filosofia, pois algumas ciências conquistaram autonomia, como a Química e a Sociologia. Atualmente, o saber filosófico engloba o estudo geral dos seres, nas áreas: teoria do conhecimento, lógica, ética, política, estética, etc.

                            Qual o papel da Filosofia na educação?
Na educação, a Filosofia tem o papel de desenvolver o senso crítico do aluno, fazendo-o e entender reflexões já desenvolvidas. Assim, ele deve aprender a fazer autocrítica, importante para conhecer seus limites e, ainda, ter consciência de mundo, compreendendo assim a realidade na qual esta inserido.

Referências: COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Editora Saraiva, 1987.


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